quinta-feira, 30 de junho de 2016

MEDICAMENTOS GENÉRICOS, SIMILARES E DE MARCA: QUAL A DIFERENÇA?


Talvez já tenha lhe ocorrido a cena a seguir. O médico prescreve ao paciente um medicamento, ele vai até a farmácia com a receita e o farmacêutico então lhe indaga: “Você prefere o genérico, o similar ou o de marca?”.
A pessoa então pergunta o preço, se os produtos são diferentes ou não e, no fim, ainda sai com dúvida. Afinal, existe alguma diferença entre os tipos de medicamentos? Embora eles sejam semelhantes, preparamos um guia rápido para ajudá-lo a sanar suas dúvidas. Confira:
– Medicamentos de referência ou de marca: quando uma farmacêutica descobre um  medicamento novo, ela tem de registrá-lo no órgão federal responsável pela vigilância sanitária do país (no caso do Brasil, a Anvisa). É preciso comprovar cientificamente a eficácia, segurança e qualidade do produto na ocasião do registro. Para isso, são necessários estudos, pesquisas e testes, o que gera custos altos que serão revertidos no preço do produto. Um medicamento de referência, normalmente, leva mais de um ano para ser aprovado pela Agência.
Os remédios de marca em geral estão no mercado há um bom tempo, são bastante conhecidos pelo seu nome comercial e normalmente estão entre os primeiros que surgiram para curar determinada doença.
Na embalagem sempre há o nome inventado pela farmacêutica (nome fantasia do produto), o do princípio ativo e o da empresa que criou a fórmula.
Quando o período da patente expira – esse prazo varia de acordo com as leis de cada país, mas no Brasil o tempo de comercialização sem concorrentes é de 20 anos -, outros laboratórios são autorizados a produzir o mesmo medicamento.

– Medicamentos similares: são uma cópia do medicamento de referência, com o mesmo princípio ativo, a mesma concentração, via de administração, posologia e indicação terapêutica, além de precisarem passar obrigatoriamente pelos mesmos testes de bioequivalência e biodisponibilidade. Por exemplo, se o medicamento de referência começa a fazer efeito depois de 1 hora, os similares devem seguir o mesmo padrão.
Segundo a Anvisa, eles só podem ser diferentes em características relativas ao tamanho, prazo de validade, embalagem e rotulagem. Na prática, o que muda mesmo é o nome comercial do medicamento.
– Medicamentos genéricos: os genéricos são uma cópia idêntica dos medicamentos de marca, pois têm a mesma composição química. Portanto, é possível tomar o remédio genérico no lugar do de marca e vice-versa, com toda segurança.
A lei dos genéricos no Brasil foi implantada em 1999 com o objetivo de ampliar o acesso da população aos medicamentos, principalmente os pacientes de doenças crônicas, como diabetes. Para ser identificados, precisam conter na embalagem uma tarja amarela e logo abaixo do nome do princípio ativo, a frase “Medicamento genérico – Lei 9.787/99”.
Muitos consumidores têm receio quanto à qualidade do produto, já que seu preço é inferior. No entanto, esse temor não procede, pois desde o início da implantação da política dos genéricos no país, esses medicamentos passam por testes de comprovação de qualidade. Em tese, eles são mais baratos porque em seu preço não estão embutidos gastos com propagandas, nem custos de pesquisa para o desenvolvimento do produto novo.
Por lei, os genéricos devem ser até 30% mais baratos. Por exemplo, se determinado medicamento de referência custa R$ 20,00, o genérico deve custar até R$ 14,00. Como são os laboratórios que estimam o preço, nada impede que ele seja ainda mais barato.
Fonte: drauziovarella.com.br

quarta-feira, 29 de junho de 2016

ANGIODEMA PODE SER CONFUNDIDO COM ALERGIA

Imagine acordar um dia com os lábios tão inchados que seu rosto assume um aspecto desfigurado. Ou então ficar com os pés edemaciados a ponto de não conseguir andar. Ao procurar um pronto-socorro achando que pode estar com alergia a um medicamento ou alimento, você recebe altas doses de antialérgicos, corticoides e epinefrina que não alteram o quadro clínico. Após alguns dias, o inchaço persiste, mas você não sente dor. Quem passa por isso tem risco de ter uma doença pouco conhecida chamada angiodema hereditário (AEH).
O organismo do portador dessa enfermidade rara não possui uma proteína específica denominada inibidor de C1-esterase. Todos nascemos com a proteína, que ajuda a regular diversas reações do organismo, inclusive as inflamatórias. Nos portadores de AEH, as reações inflamatórias acontecem sem interrupção justamente porque o organismo não tem o inibidor do sistema inflamatório e libera no sangue, de maneira descontrolada, uma substância chamada bradicinina que ocasiona os edemas. Com isso, as crises podem durar  em média até cinco dias, dependendo de cada indivíduo. A pessoa não apresenta febre, somente uma mudança de temperatura no local do inchaço, que fica mais quente por causa do próprio edema.
A médica especialista em alergia e imunologia dra. Anete Grumach explica que a prevalência da doença na população é de 1 para cada 50 mil indivíduos, portanto a doença é rara. Ainda assim, segundo o censo da Abranghe (Associação Brasileira de Portadores de Angioedema Hereditário), já foram cadastradas no Brasil 845 pessoas com a enfermidade. Um indivíduo com AEH tem 50% de probabilidade de transmitir a doença a um filho.
“O inchaço pode ocorrer nos tecidos subcutâneos das mãos, dos pés, da face e dos órgãos genitais, bem como nas mucosas do trato gastrintestinal, da laringe e de outros órgãos internos, como por exemplo, o intestino”, diz a médica.
O edema abdominal causa bastante dor e na grande maioria das vezes é diagnosticado como apendicite ou até mesmo verminose. “Muitos pacientes vão para a mesa de cirurgia como se tivessem apendicite. Os médicos abrem [o abdômen] e não encontram nada, somente um inchaço. Fizemos uma pesquisa com os portadores e aproximadamente 6% foram submetidos a cirurgias desnecessárias”, explica Grumach.
Foi o que aconteceu com Raquel de Oliveira Martins, presidente da Abranghe. Ela costumava dar entrada nos hospitais com fortes dores abdominais e os médicos sempre lhe receitavam remédio para tratar verminose. Às vezes a doença se manifestava por meio de edemas nas mãos e  no rosto, que surgiam sem motivo e eram diagnosticados como processo alérgico de causa desconhecida. Levou alguns anos até que, finalmente, em 1973, um especialista do Hospital das Clínicas de São Paulo descobriu o que ela de fato tinha.
Uma das filhas de Raquel, Renata, também tem AEH. Ainda assim, apesar dos cuidados que a doença exige, ela conta que é possível levar a vida normalmente.
“Minha filha apresentou os primeiros sintomas aos cinco anos de idade, mas isso não a impediu de seguir em frente. Ela nunca faltou à escola por causa da doença. Na época, ela gostava muito de jogar vôlei, então sempre tinha inchaço nos pés e nas mãos depois dos jogos. Hoje ela faz até caminhada, mesmo sabendo que os pés ficarão inchados no fim. Já até correu uma maratona. Mas não reclama e não deixa de fazer o que gosta por causa disso. Existem medicamentos que controlam e aliviam as crises, mas ainda assim, não é possível evitá-las”, revela Raquel.
É por isso que atividades que tenham algum impacto físico, como, por exemplo, praticar exercícios, ir ao dentista ou tomar um simples sorvete podem ser “perigosos” para um portador de angiodema. Isso porque as crises têm desencadeantes variados, que vão desde a um trauma físico, estresse, infecções até TPM (tensão pré-menstrual).
“É preciso evitar tomar sorvete para não agredir a garganta, por conta das crises que podem acometer a região da laringe. Se isso acontecer, o risco de morrer asfixiado é enorme”, relata Raquel.
Apesar do AEH não ter cura, é possível controlá-lo. O tratamento inicial é preventivo. Pode-se, por exemplo, estimular a produção da proteína com hormônios para evitar o surgimento do inchaço. Já nas crises é possível controlar a dor abdominal e/ou diminuir o risco de asfixia repondo a proteína faltante ou não funcionante, porém, o medicamento que cumpre essa função só estará disponível no Brasil em agosto deste ano.
Há também um medicamento que atua como inibidor do receptor de bradicinina, que age rapidamente para tratar as crises agudas.
Fonte: drauziovarella.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Bebidas muito quentes aumentam risco de desenvolver câncer de esôfago

Bebidas ingeridas em temperatura acima de 65°C são provavelmente cancerígenas (grupo 2A na lista de agentes cancerígenos para humanos) e podem aumentar a incidência do câncer no esôfago. É o que revela a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (15), pela Agência Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC, em Inglês) e publicada na revista científica The Lancet.
O estudo, que teve início em novembro, contou com 23 pesquisadores de dez países e teve como base mil estudos observacionais e experimentais. Foram analisados o café e o mate, por serem muito consumidos no Brasil. O vice-diretor do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Luis Felipe Ribeiro Pinto, que também atuou entre os pesquisadores, afirma que a relação do câncer e a ingestão do líquido está na temperatura e não na bebida em si. Ou seja, em temperaturas normais, a ingestão dessas bebidas não possui efeito cancerígeno. 
O câncer de esôfago tem um índice baixo de sobrevida em cinco anos, por isso as taxas de mortalidade aproximam-se das taxas de incidência. Segundo o relatório de Estimativa 2016 do Instituto Nacional do Câncer (INCA), de 456 mil casos em 2012, 400 mil foram a óbito. Além disso, para o ano de 2016, apenas no Brasil, esperam-se 10.810 novos casos da doença. Sendo assim, algumas pequenas mudanças de hábito, como ingerir líquidos em temperaturas apenas abaixo de 60°C, podem ajudar a evitar o câncer.

“Não há achismo. Temos dados científicos que comprovam esse resultado. Nossa avaliação foi extremamente criteriosa, com parâmetros estabelecidos. Além disso, todo o processo foi transparente, representativo, minucioso e criterioso”, explica o vice-diretor do INCA. Luis Felipe também lembra que principalmente em regiões como no Sul do país, que tende a atingir temperaturas mais baixas, a ingestão de bebidas muito quentes é comum. O relatório de Estimativa 2016 ainda calcula que sem considerar os tumores de pele não melanoma, só no Sul, o câncer de esôfago em homens é o quinto mais frequente (16,86/100 mil), e o 11º mais frequente para mulheres (5,34/100 mil). 

A indicação de prevenção ao agente cancerígeno relacionado a temperatura é nunca consumir bebidas com mais de 60°C. Duas sugestões de como evitar a ingestão são: assim que a fervura tenha acabado, o líquido seja colocado em uma superfície fria por cinco minutos, ou medir com um termômetro o tempo médio que a bebida leva para reduzir a temperatura e usar como base para as próximas vezes.

Fonte: Aline Czezacki, para o Blog da Saúde. Com informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Pílula do dia seguinte: perguntas e respostas


Há muitas dúvidas acerca da pílula do dia seguinte. Ela é abortiva? Depois de ter feito sexo desprotegido, tenho quanto tempo para tomá-la? Ela é eficaz? Posso tomá-la mais de uma vez por mês?
Com o objetivo de esclarecer algumas dúvidas sobre o contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte), que é vendido sem receita médica nas farmácias ao custo de aproximadamente R$ 20,00, conversamos com o dr. Donizetti Ramos dos Santos, médico do Núcleo de Mastologia do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, e com a dra. Marta Curado, presidente da Comissão de Anticoncepção da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
Quando devo usar a pílula do dia seguinte?
A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, portanto deve ser utilizada somente em último caso. Nos Estados Unidos a chamam de plano B. Ela deve ser usada quando, por exemplo, a camisinha estoura no momento da ejaculação. Ou então quando a menina se esquece de tomar  a pílula anticoncepcional durante dois, três dias e só se lembra no momento do coito. Em casos de estupro ela também é amplamente utilizada. Portanto,  não se deve fazer de seu uso um hábito nem tomar mais que uma dose por mês. É importante ressaltar a importância desse medicamento na vida das mulheres, pois ele tem diminuído em mais de 50% a taxa de gravidez indesejada e evitado milhares de abortamentos.
A pílula tem alguma contraindicação?
Mulheres com distúrbios metabólicos, principalmente insuficiência hepática e tromboembolismo venoso devem evitar tomar o medicamento. É importante conversar com um médico antes.
Posso tomar a pílula mais de uma vez por mês?
Não é recomendado, pois ela perde a eficácia, aumentando o risco de gravidez. Além disso, graças a sua alta dose de componentes hormonais, ela pode causar reações adversas como náuseas, alteração do ciclo menstrual, dor de cabeça e diarreia.
Como a pílula do dia seguinte age no organismo? Ela é abortiva?
Não. O principal objetivo da pílula é bloquear a ovulação e com isso dificultar a incidência de gravidez. Caso a mulher não tenha ovulado, o anticoncepcional de emergência deverá impedir ou retardar a liberação do óvulo, evitando a fertilização. A pílula não deixa formar o endométrio gravídico (camada que recobre o útero para receber o óvulo fecundado e cuja descamação dá origem à menstruação).
Depois do sexo desprotegido, quanto tempo tenho para tomar a pílula?
O ideal é que a mulher tome a pílula o mais próximo possível da relação sexual desprotegida. Mas ela tem até 3 dias (72 horas) para fazer isso. Nas primeiras 24 horas, por exemplo, a eficácia da pílula é de 88%. O medicamento é vendido em dose única e em dois comprimidos. Solicitamos que a mulher tome um comprimido e espere 12 horas para tomar o outro. Entretanto, para não haver esquecimento, ela pode tomar os dois de uma vez também.
É necessário receita médica para adquiri-la?
Não. Nos postos de saúde a receita também não é mais exigida, o que foi um enorme avanço em termos de saúde pública. Antes a mulher tinha que esperar quase dois meses para consultar um ginecologista. Nesse meio tempo, se ela esperasse a pílula, já estaria grávida. Atualmente, a mulher pode ir até o posto e se não tiver um médico de plantão, o próprio enfermeiro está autorizado a fornecer o medicamento a ela. Além disso, se ela for menor de idade, não é preciso estar acompanhada dos pais.
Normalmente o enfermeiro ou o técnico de enfermagem vai sugerir que ela converse com um médico posteriormente com o objetivo de ver se ela não está utilizando esse medicamento como único método contraceptivo, o que não é indicado.
Após utilizar o contraceptivo de emergência, posso continuar tomando pílula anticoncepcional ou tenho que esperar menstruar?
Espere vir a menstruação e comece a tomar uma nova cartela de pílula. Mas não faça sexo desprotegido, a pílula do dia seguinte não tem efeito cumulativo.
Fonte: drauziovarella.com.br/

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A vida na menopausa


As mulheres em geral entram na menopausa por volta dos 50 anos. Um pouco antes dessa idade, costumam experimentar, algumas de forma devastadora, sintomas como diminuição da libido, ondas de calor alternadas com arrepios de frio, astenia, secura vaginal, depressão, entre outros.
A intensidade dos sintomas varia, mas eles afetam por volta de 80% das mulheres. Apesar de poucas passarem imunes a eles, não se sabia muito sobre sua duração até a divulgação, este ano, do maior estudo sobre saúde da mulher (SWAN, sigla em inglês), publicado na revista científica americana JAMA.
Os pesquisadores analisaram 1.499 mulheres na perimenopausa (fase que antecede a menopausa) por pouco mais de 7 anos, nos Estados Unidos.
Os resultados revelaram, por exemplo, que os calores, um sintoma que costuma incomodar bastante, só começaram depois da parada das menstruações em 20% dos casos; em 66%, o início se deu no período em que as menstruações se tornaram irregulares; e em 13%, surgiram ainda na vigência dos ciclos menstruais.
O fato surpreendente do estudo foi mostrar que o período das ondas de calor, que é desagradável para a maioria das mulheres, pode ser longo: em metade das participantes, não chegou a durar 7,4 anos, mas na outra metade, ultrapassou esse período.
Na década de 1960, quando a expectativa de vida era de 48 anos (dado do IBGE), a mulher que entrava na menopausa já estava próxima do fim da vida. A maioria tinha netos, e pouco se esperava dela além de que se comportasse como uma avó carinhosa e acolhedora.
Portanto, pouco importava se a mulher precisava conviver com sintomas como secura vaginal, pele ressecada e flácida, queda de cabelo e depressão. Os calores, então, que muitas vezes chegam a ponto de molhar a roupa, eram algo constrangedor com que se tinha de conviver, de preferência sem fazer alarde.
Hoje a expectativa de vida no Brasil, ainda segundo o IBGE, é de quase 75 anos. Pressupondo que a mulher entre na menopausa ao redor dos 50 anos e que seus sintomas se iniciem até alguns anos antes desse período, a mulher terá de conviver com a menopausa por pelo menos 25 anos.
É bastante tempo. Pedir que ela abra mão de uma vida sexual satisfatória e que aceite se sentir mal física e psicologicamente por tantos anos é no mínimo cruel.
Os sintomas da menopausa, portanto, são um problema que ela não deve mais enfrentar sozinha e escondida.
Contudo, se esse aspecto da fisiologia humana não é bem conhecido, por que se demorou tanto para lançar um estudo completo como o SWAN e se investe pouco em pesquisas nessa área?
A resposta é simples, embora constrangedora: porque a menopausa acontece com as mulheres. E elas vêm enfrentando essa fase da vida caladas e resignadas.
A menopausa, contudo, não deve ser encarada como o fim da vida, mas como um período longo e importante dela, em que ainda há muito a se fazer.
Para enfrentar seus sintomas desagradáveis, as mulheres precisam estar amparadas por profissionais de saúde que saibam identificá-los e tratá-los, quando for o caso. E ela deve exigir isso.
A mulher tem de se recusar a viver infeliz consigo mesma, aceitando menos do que merece: percorrer o último terço da vida de forma plena.
Fonte: Mariana Fusco Varella


terça-feira, 14 de junho de 2016

Doação de Sangue: mitos e dúvidas

Porque o sangue é insubstituível!
Porque o sangue não é produzido artificialmente!
Porque nós somos a única fonte de matéria prima para uma transfusão!
Porque doar sangue é muito simples e não dói!

Porque doar sangue é gerar vida através da vida!
Existem várias dimensões para o ato de doar sangue. A dimensão subjetiva, a dimensão humanística e a dimensão social.

A dimensão subjetiva é indecifrável para os outros, só compreendida por quem doa. É aqui que se situa o desprendimento humano, o querer fazer bem.

Porque doar sangue é transcender a vida!
Na dimensão humanística, “salvar vidas”, “ajudar os que necessitam”, “transferir saúde”, “compartilhar esperanças”, são fatores que explicam o ato de doar, demonstrando a imensa solidariedade presente nos povos, nos seres humanos. 

Porque doar sangue é um ato de profundo humanismo e respeito ao próximo!
E a dimensão social?É um compromisso de vida, um ato de cidadania, que representa o conhecimento e o exercício assumidos pelo indivíduo com relação aos seus direitos e deveres enquanto ser social.

Porque doar sangue é um dever do cidadão!
A dimensão social representa a tomada de consciência de uma sociedade que tem por dever saber que, para atender a demanda por transfusão de uma forma universalizada, é necessário que o cidadão, por ser detentor da matéria prima - o sangue - esteja consciente de que a doação de sangue não é apenas um ato de solidariedade, mas sobretudo, um ato de responsabilidade. 

Porque doar sangue é um ato de responsabilidade social!
E esta responsabilidade social não se deve limitar à simples doação de sangue por um cidadão. É importante que este cidadão transforme outro cidadão em doador de sangue, formando-se uma corrente de agentes multiplicadores e disseminadores da importância social da doação de sangue. Quando isto acontecer não faltará sangue para o atendimento da população e a sociedade terá realmente cumprido seu importante papel nesse processo. 

Porque doar sangue é formar uma corrente de vida com a vida!
Quando, para salvar uma vida for necessária uma doação de sangue, só você cidadão, poderá fazê-lo. Por isso... ofereça-se, doe-se!  Porque com este ato você faz uma Enorme Diferença!

Quem pode doar sangue?Qualquer pessoa pode doar sangue, desde que tenha entre 18 e 65 anos, pese no mínimo 50 quilos e seja saudável.

Quando a pessoa doa sangue, o sangue fica fino?De jeito nenhum. O sangue continua com a mesma consistência, só que a medula trabalha mais para poder repor a quantidade retirada do organismo.

Têm gente que diz que precisa doar sangue sempre, senão passa mal. Isso acontece de verdade?não, isso não ocorre. Foi criado um mito sobre doação, algumas pessoas afirmam até que sentem algo, mas é psicológico. doar sangue não interfere em nada no metabolismo do doador.

Doar sangue constantemente, durante muito tempo, vicia?Não, a quantidade retirada é pequena e a reposição é feita naturalmente pelo organismo sem alterar o equilíbrio.

Qual é o intervalo de tempo correto para doar sangue com frequência?O homem pode doar a cada 60 dias, e a mulher a cada 90 dias.

Sangue têm classificação que nem leite, tipo A,B ou C?Todo Sangue têm a mesma qualidade. A diferença está na tipagem ABO e Rh. Os tipos mais comuns são O e A positivos. Todos os tipos negativos são considerados raros. O AB+ também é dificil de encontrar.

Pode fumar cigarros depois de doar sangue?É preciso evitar cigarros até duas horas depois da doação. Depois disso, está liberado.

E as bebidas alcoólicas, podem ser ingeridas depois de doar sangue?É preciso evitar álcool nas primeiras seis horas após a doação.

Os exames realizados após a doação são definitivos?Não. todos os testes sorológicos são de triagem, sujeitos a confirmação, de acordo com a portaria 1376, do Ministério da Saúde. É preciso refazer todos os exames sempre que se doa sangue, mesmo que tenha doado alguns meses antes. Assim, o controle de qualidade do sangue é garantido.

Qual é o risco de pegar uma doença doando sangue?Nenhum risco. O controle é rigoroso e todo o material usado é descartável.

Doenças simples, como a gripe, podem impedir a doação?Sim. Não é aconselhável doar sangue nessas condições, já que o organismo está com resistência baixa.

Posso procurar o HEMOPA para fazer exames sem doar sangue?Não. O serviço de sorologia é para controle de qualidade do sangue e atendee apenas os doadores.

É preciso pagar para receber os resultados dos exames?Não. Para o doador, todos os resultados são gratuitos e ele ainda ganha um lanche depois de doar.

É preciso estar em jejum para doar sangue?Não, pelo contrário. O doador deve alimentar-se antes de doar sangue.

Quem doa sangue pode trabalhar normalmente?O ideal é que o doador tenha o dia de folga.

Se o doador quiser saber para quem vai o sangue dele, é possível?Todo sangue coletado em doações voluntárias, depois de examinado, vai para o estoque do HEMOPA e é liberado para os hospitais de acordo com a necessidade.

Posso doar sangue para mim mesmo?Sim. É a chamada "auto transfusão". Se a pessoa sabe que vai operar e que vai precisar de sangue durante a cirurgia, pode procurar o HEMOPA com antecedência e fazer a coleta. O sangue ficará guardado até o dia da operação e será usado apenas pelo doador. Converse antes com o seu médico.

O que é uma "transfusão casada"?É quando o doador diz para quem o sangue dele deve ser reservado, durante a coleta. A bolsa ficará guardada para a pessoa indicada pelo doador.

Quem procura o HEMOPA para repor o sangue usado por algum parente ou amigo, recebe um tratamento diferenciado?Não, exceto o doador espontâneo que têm prioridade no atendimento.

A mulher pode doar sangue estando menstruada?Sim. A mulher pode doar sangue durante o período menstrual.

Quem está fazendo regime ou dieta para emagrecer pode doar sangue?Sim. Dietas para emagrecimento não impedem de doar sangue, desde que não esteja fazendo o uso de medicamentos.

O que acontece se, sem saber que está anêmica, a pessoa for doar sangue?Não há problemas. Antes de doar sangue, a futura doadora é submetida a um teste. Se o teste acusar anemia, ela será dispensada da doação e orientada sobre o que fazer para identificar a causa da anemia.

Quem estiver fazendo tratamento homeopático pode doar sangue?Sim. Quem estiver fazendo tratamento homeopático pode doar sangue tranquilamente.

O uso de medicamentos pode impedir alguém de doar sangue?O uso de medicamentos será analisado, caso a caso, pelo médico de triagem.

Quais são os cuidado pós-doação?Procure manter por quatro horas o curativo no local da punção; tome bastante líquido; não ingira bebida alcoólica de imediato; evite esforços físicos exagerados e no caso de fumantes, fume somente duas horas após a doação.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Benefícios do Suco Verde Para Emagrecer


Nos últimos anos uma verdadeira febre do suco verde invadiu a internet, revistas e virou até mesmo temas de livros. De fato, o suco verde para emagrecer pode ser um excelente aliado na dieta de qualquer pessoa, pois a combinação de ingredientes naturais que podem ser variados de acordo com o gosto de cada um e não tem contraindicações.
Inclusive, ele não precisa ser ingerido apenas por quem precisa emagrecer, mas por todos que querem ter uma boa fonte de saúde. Neste post, vou explicar os benefícios do suco verde para emagrecer, como você poderá escolher os ingredientes mais funcionais, a metodologia de emagrecimento do Dr. Patrick Rocha e, claro, algumas receitas que não poderão faltar em sua rotina saudável. Confira tudo logo abaixo!
Engana-se quem pensa que o suco verde serve apenas para dietas de emagrecimento, pois na verdade ela é uma fonte de energia e saúde para pessoas em qualquer idade. Ele é rico em vitaminas e minerais, sendo que suas propriedades antioxidantes fazem com que o organismo fique bem protegido contra os temidos radicais-livres.

Sabe aquele inchaço causado por prisão de ventre e constipação? O suco verde é ótimo para reverter esse quadro, pois contém fibras que agem diretamente no trânsito intestinal, ajudando-o a se manter regularizado.
Frutas, vegetais e água são as bases que qualquer suco verde para emagrecer. Como existe variedade de ingredientes, cada pessoa pode fazer as receitas que mais tenham a ver com seu paladar, além de cada dia ou semana apostar em combinações diferentes. De maneira geral, escolha sempre ingredientes frescos e, se possível, da estação, pois estarão com o preço mais em conta e a qualidade será melhor.
Alguns dos ingredientes mais comuns e funcionais de qualquer suco verde são a couve, pepino, maçã, cenoura, laranja, morango e manga. Mas é claro que você pode incluir outras especialidades pouco exploradas como melancia, pêssego e limão, por exemplo.
O nome suco verde é por conta de um de seus principais ingredientes: a couve! A hortaliça é muito usada pelos brasileiros em saladas e refogados, mas há algum tempo vem sendo a aposta de especialistas em nutrição para a composição dos sucos também, e isso não é por acaso. Para começar, ela é um poderoso anti-inflamatório e cicatrizante, além de contar com propriedades que garantem que o cálcio absorvido pelo organismo realmente seja fixado nos ossos. Quanto à estética, ela ajuda a combater a celulite e ainda tem efeito desintoxicante, para eliminar de vez a gordura extra.
Já falei bastante sobre as propriedades do suco verde para emagrecer e agora chegou a hora de você conhecer algumas receitas para fazer em casa. Para acelerar o metabolismo aposte na combinação de 3 folhas médias de couve, 1 gengibre, 1 litro de água e duas laranjas descascadas e cortadas para dar um pouco de doçura. Bata tudo no liquidificador e, se preferir, ainda acrescente gelo.
Para quem procura uma versão fresca do suco verde, experimente bater 2 folhas de couve, gengibre a gosto, suco de meio limão e 300 ml de água de coco. Essa combinação é deliciosa e refrescante. Por último, vou passar uma receita para quem não gosta de sentir muito o gosto da couve e prefere sentir as frutas: bata 1 folha de couve, 1 polpa sabor pêssego congelada, gengibre a gosto e 200 ml de água de coco, fica nutritivo e com um sabor mais leve.
O médico Patrick Rocha, conhecido também como Dr. Rocha, desenvolveu um programa alimentar o Emagreça com o Dr. Rocha que visa não apenas o emagrecimento imediato, mas algo duradouro através de uma reeducação que você poderá seguir com sucesso pelo resto da vida.
Quem sofre com efeito sanfona e já se cansou de fazer dietas que não trazem resultado, esse programa será definitivo, pois não traz nenhuma solução milagrosa, mas uma estratégia alimentar que já ajudou centenas de pessoas espalhadas pelo Brasil. Somente ingerindo suco verde pelas manhãs você não vai atingir os resultados que sempre sonhou, mas seguindo estratégias como a criada pelo Dr. Rocha o caminho a ser percorrido será de muito mais sucesso.
O suco verde tem a capacidade de desintoxicar o organismo, além de oferecer muitas vitaminas e nutrientes. Para perder peso, combine a ingestão diária da bebida com uma dieta equilibrada, baseada em carboidratos integrais, proteínas magras, legumes e verduras. O suco poderá entrar em qualquer refeição, desde o desjejum. Não faltam motivos para você acrescentá-lo à sua dieta.

Fonte: suasdicasdesaude.com

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Os benefícios do gengibre

Reunimos 20 benefícios do gengibre para você aproveitar todo o potencial dele.
Conheça as vantagens de consumir o gengibre:

1.Combate o câncer 
Se você usar o gengibre em suas refeições diárias, pode ter certeza de que ele vai estar construindo uma proteção natural contra o câncer, é o que dizem diversas pesquisas.

2. Elimina dor
O gengibre é um analgésico natural, capaz de aliviar dores.
Basta uma xícara de chá ainda em jejum.

3. Acaba com o enjoo
Qualquer incómodo causado por movimentos bruscos, como o enjoo, pode ser combatido com um pouco de gengibre.

4. Ajuda o organismo a absorver nutrientes
Se você está tentando entrar em forma, saiba que essa raiz pode ajudar seu corpo a absorver melhor os suplementos.

5. Combate a sinusite
O gengibre ajuda a limpar os seios para-nasais.
É uma ótima alternativa natural a outros medicamentos.
Ele vai tornar fluida a secreção e desobstruir os seios para-nasais.
Beba o chá de gengibre várias vezes por dia.

6. Combate náuseas da gravidez
Gengibre pode ser de grande ajuda se você estiver grávida e tiver problemas com enjoo e náuseas.
Beber uma xícara de chá de gengibre pode controlar o problema.
Mas antes converse com seu médico, certo?

7. Ajuda o intestino irritado
Às vezes, o intestino fica irritado e todo o aparelho digestivo sofre.
Você pode consumir.neste caso, o gengibre como suplemento, chá ou pílula – o que importa mesmo é desfrutar das propriedades terapêuticas da raiz.

8. Previne Alzheimer
O gengibre também pode evitar a perda de células cerebrais, que é um sinal de Alzheimer.
Caso tenha históricos desse mal na família, comece a consumir a raiz o quanto antes.

9. Aumenta o apetite
Se você anda sem vontade de se alimentar, pode contar com o gengibre, pois ele estimula a fome.

10. Combate a azia
O gengibre tende a agir contra a acidez, acabando com azia, sem deixar efeitos colaterais, como muitos remédios fazem.

11. Resolve problema de gases
Se você anda sofrendo com gases, beba uma xícara de chá de gengibre antes de dormir – pois o efeito é potencializado durante a noite.

12. Estabiliza o nível de açúcar no sangue
Algumas vezes, o nível de açúcar é instável, o que é prejudicial à saúde.
Com a quantidade certa de glicose no corpo, podemos ficar em forma e com energia ao longo do dia.

13. Diminui inflamação da artrite
Este é outro benefício do gengibre – combate a inflamação das articulações.
Tudo o que você precisa é tomar o chá ao longo do dia.

14. Alivia sintomas de asma
Não cura a asma, mas reduz os sintomas, o que já é grande coisa, não é?

15. Ajuda a perder peso
Esta a maioria já sabe.
O gengibre ajuda a reduzir o acumulo de gordura.

16. Melhora a circulação
O gengibre abre os poros e melhora a circulação geral do corpo.

17. Revitaliza os músculos cansados
Com a correria do dia, é provável que os músculos fiquem cansados e doridos.
O gengibre ajuda a recuperar a energia e queimar mais calorias, o que é ótimo se você está tentando perder peso.

18. Aumenta o desejo sexual
Se melhora a circulação sanguínea, também melhora o desejo sexual.
Isso serve para ambos os sexos.
Coloque gengibre nas principais refeições do dia.

19. Melhora o hálito
O gengibre melhora o hálito.
Beber chá de gengibre é uma boa escolha depois de consumir alho ou cebola.

20. Combate gripes e resfriados
Se você ficar gripado ou resfriado, o chá de gengibre pode ajudar no processo de cura.
Ele vai melhorar a imunidade, facilitando a recuperação.

Fonte: fazbemasaude.blogs